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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

* ERGONOMIA

Quando se faz um projeto ergonômico, que analisa posturas e procedimentos inadequados em postos de trabalho, por exemplo, e a partir disso implementam-se mudanças baratas para diminuir ou eliminar as dores musculares nos trabalhadores – causadoras de absenteísmo e uma série de outras desordens no ambiente de trabalho – estabelece-se credibilidade para a ergonomia.

A partir daí é possível se planejar projetos maiores, mais abrangentes, e aumentar assim a carga de benefícios. Além disso, é necessário que os projetos sejam apresentados de maneira que os empresários percebam os ganhos econômicos, a melhoria da relação custo/benefício, que é uma linguagem facilmente inteligível pelos administradores.

Hoje em dia a empresa moderna precisa estar atenta aos custos que as doenças ocupacionais geram, desde a questão financeira até o tempo de treinamento de um novo indivíduo para compensar aquele que se ausenta por lesão. A adaptação do novo empregado leva tempo, e o sistema de produção acaba sofrendo perdas.

Vale a pena lembrar que a equipe de profissionais ligada à medicina e saúde do trabalhador é muito importante. Os fisioterapeutas, por exemplo, auxiliam, e muito, na reabilitação, resgatando os trabalhadores para os seus postos de trabalho. Além disso, eles atuam preventivamente, colhendo informações e analisando as causas de determinadas lesões. Juntamente com os engenheiros do trabalho, eles auxiliam a redesenhar os postos de trabalho, ou seja, eles estão a cada dia mais envolvidos em processos de prevenção. Contudo, é imprescindível que todos os profissionais da saúde assumam parcela de responsabilidade nesta prevenção.

* parte do texto extraído de entrevista realizada com Hal Hendrick, MD PhD Ergonomista Norte-americano, durante a realização do FISIOTRAB. Ergonews - Jornalista Responsável: Carlos Alexandre Gonçalves – MTb 3734/14/87-PR

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